quarta-feira, junho 08, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS



À ENTREVISTA Nº 97 SOB O TEMA:


“O NOME DE DEUS?” (8)



A Liberdade Religiosa: Uma Vitória Da Humanidade

Depois de tanto derramamento de sangue em nome de Deus e por rivalidades entre os vários nomes de Deus, a consciência da humanidade tem sido orientada no sentido da tolerância, do respeito e da liberdade religiosa, de consciência e a liberdade de praticar ou não uma religião. Esta liberdade é uma importante conquista da modernidade.

O estudante de religiões do mundo, o teólogo católico Hans Küng, lembra que na grande obra do Iluminismo "Nathan, o Sábio" (1779), do grande poeta alemão Gotthold Ephraim Lessing, mostrou, pela primeira vez, que a tolerância entre as diferentes confissões cristãs e entre as diferentes religiões, era indispensável para a paz entre as nações. No entanto, naqueles anos, o Papa Pio VI rejeitou a liberdade de religião, liberdade de consciência e liberdade de imprensa e o conteúdo do que chamou abominável filosofia dos direitos humanos.

De facto, a Igreja Católica foi a principal opositora aos princípios da igualdade, liberdade e fraternidade, auge da Revolução Francesa. Segundo Küng, no século XIX, marcado pela ideologia da Revolução Francesa, o Estado Papal foi o mais atrasado da Europa. O Papa rejeitou os Caminhos de Ferro, a iluminação a gás, as pontes suspensas… e também as vacinas, que foram proibidas no Vaticano em 1815, com base nestas palavras do Papa Leão XII:

- “Qualquer um que use a vacina não é mais um filho de Deus... A varíola é um julgamento de Deus e a vacina é um desafio ao céu.”

Com estas ideias como poderiam aceitar a liberdade religiosa?

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